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terça-feira, 17 de julho de 2012

Resquício da Sociedade

Aqui é o fim...
E agora, sobre os entulhos
Da ex-perfeita cidade,
Vivem escondidos, sem liberdade
Sem luxos, ostentação, vaidade
O resquício da sociedade.

Sobre guarda-chuvas quebrados
E prédios abandonados
Durante as chuvas torrenciais
Os pobres animais sobrevivem, banais
Sem pensar nas filosofias e nas regras gerais.

Entre os que se lembram
Da herança do que é "ser" humano,
Existem os que querem retratar,
Relembrar os momentos, os sofrimentos
Em poesia, em arte, em falar.

É o fim, no campo, na cidade,
Acabou-se tudo, até a privacidade.
A crise da humanidade, hipotético fim.
(Espere, pelo que eu estou vendo pela janela,
Essa ideia não é tão hipotética assim)

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