Lá do alto vejo flores
Coloridas, belos odores,
Suas flores fragrantes
Pegam em flagrantes
Bons amores.
Lá do alto, pelas pedras,
Vejo belas velas amarelas
Onde já passaram caravelas
E as histórias mais belas
De puro amor.
Lá do alto vejo carros
Cinzas e pneus furados,
Paisagens frias sem cores,
Seres sempre sofredores
E não (disso) fartos.
Lá do alto, pelas nuvens,
Vejo o mundo que luta,
Que se afunda
Sem túnel de fuga
Para a dor.
Lá do alto, meu amigo,
Ouça bem o que digo:
Tanto dor,
Quanto amor,
Me rebaixam e deixam perdido
Aqui na terra em que vivo.
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Novidade:
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
domingo, 25 de dezembro de 2011
Autocrítica (nem tão crítica assim)
Sei que pouca coisa sei,
Que inútil é elogio direcionado a meu ser,
Afinal ironia não é modo de vida
E quem quer saber tudo não sabe viver
Sei que meu raciocínio não é capaz
De fazer um poema bom, para variar.
Nem para um verso rimar com os demais...
Perco noites para uma estrofe terminar,
Sei que o amor não é meu companheiro
Nem para fazer uma falsa paixão.
Loucura é esse ser aqui presente
Que faz rimas de amor sem coração.
Sei que não sei criticar,
Sou o total oposto do exemplo gênio.
Mas, como sei que morrerei de qualquer jeito,
Deixa eu viver assim porque, até agora,
A relação custo-benefício não é negativa.
(é nula)
Que inútil é elogio direcionado a meu ser,
Afinal ironia não é modo de vida
E quem quer saber tudo não sabe viver
Sei que meu raciocínio não é capaz
De fazer um poema bom, para variar.
Nem para um verso rimar com os demais...
Perco noites para uma estrofe terminar,
Sei que o amor não é meu companheiro
Nem para fazer uma falsa paixão.
Loucura é esse ser aqui presente
Que faz rimas de amor sem coração.
Sei que não sei criticar,
Sou o total oposto do exemplo gênio.
Mas, como sei que morrerei de qualquer jeito,
Deixa eu viver assim porque, até agora,
A relação custo-benefício não é negativa.
(é nula)
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Eu tentei (mas não consegui...)
Tentei escrever um poema,
Mas as palavras viraram inimigas
Dos poetas e de mim que, cheio de intrigas,
Me acalmo com a noite e as estrelas amigas
Tentei escrever um poema,
Mas sumiram os artifícios para rimar,
Papel,caneta,até o tema conseguiram escapar,
Acho que isso é a inveja que deixei me controlar.
Tentei escrever um poema,
Até a quarta estrofe,pelo menos, escrever,
Mas quanto mais escrevo, mais lembro de você,
E quanto mais te esqueço, mais quero esquecer
De amar, de sorrir, de viver...
Morrer.
Mas as palavras viraram inimigas
Dos poetas e de mim que, cheio de intrigas,
Me acalmo com a noite e as estrelas amigas
Tentei escrever um poema,
Mas sumiram os artifícios para rimar,
Papel,caneta,até o tema conseguiram escapar,
Acho que isso é a inveja que deixei me controlar.
Tentei escrever um poema,
Até a quarta estrofe,pelo menos, escrever,
Mas quanto mais escrevo, mais lembro de você,
E quanto mais te esqueço, mais quero esquecer
De amar, de sorrir, de viver...
Morrer.
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