Ó que beleza esta vida
Bucólica, ecológica, natural,
Vivo no campo, que alegria
Essa minha vivendo no mundo rural.
Fogão a lenha, água da bica,
Sem problemas externos, autossuficiência,
Vivendo a alegria do isolamento da ciência,
Da paciência, da existência.
Ó que belos os animais,
Esquilos e pássaros nas minhas janelas.
Que belas hortas, belas frutas,
Trabalho que enferruja dos cintos as fivelas.
Mas que bela essa vida campestre,
Em que a realidade é uma ilusão.
Mas (algumas vezes) prefiro viver nessa Idade Média
A viver na modernidade da depressão.
Novidade
Novidade:
domingo, 9 de setembro de 2012
sábado, 1 de setembro de 2012
Ócios do ofício
Eu pensei que hoje seria um dia melhor,
Que as pessoas falariam com paz,
Que as pessoas andariam em paz,
Ilusão.
O dia foi o mesmo de sempre,
A mesma eterna contradição
De uma hora ser alegria, correria,
De outra ser tristeza, comoção.
Um dia acabo me acostumando com isso,
É a lei da sobrevivência em uma sociedade conturbada,
Onde o altruísmo é sinônimo de utopia,
Mas esqueçamos as críticas por agora.
Hoje a noite eu pensei como o dia foi bom,
Mas como poderia ser melhor,
Sendo que quando eu acordei hoje eu pensei
Em não querer me arrepender de levantar.
(Ah que beleza é viver
Esperando o dia ideal.
São os ossos do ofício,
São os ócios do ofício,
Esperar, esperar)
Que as pessoas falariam com paz,
Que as pessoas andariam em paz,
Ilusão.
O dia foi o mesmo de sempre,
A mesma eterna contradição
De uma hora ser alegria, correria,
De outra ser tristeza, comoção.
Um dia acabo me acostumando com isso,
É a lei da sobrevivência em uma sociedade conturbada,
Onde o altruísmo é sinônimo de utopia,
Mas esqueçamos as críticas por agora.
Hoje a noite eu pensei como o dia foi bom,
Mas como poderia ser melhor,
Sendo que quando eu acordei hoje eu pensei
Em não querer me arrepender de levantar.
(Ah que beleza é viver
Esperando o dia ideal.
São os ossos do ofício,
São os ócios do ofício,
Esperar, esperar)
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