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sábado, 1 de setembro de 2012

Ócios do ofício

Eu pensei que hoje seria um dia melhor,
Que as pessoas falariam com paz,
Que as pessoas andariam em paz,
Ilusão.

O dia foi o mesmo de sempre,
A mesma eterna contradição
De uma hora ser alegria, correria,
De outra ser tristeza, comoção.

Um dia acabo me acostumando com isso,
É a lei da sobrevivência em uma sociedade conturbada,
Onde o altruísmo é sinônimo de utopia,
Mas esqueçamos as críticas por agora.

Hoje a noite eu pensei como o dia foi bom,
Mas como poderia ser melhor,
Sendo que quando eu acordei hoje eu pensei
Em não querer me arrepender de levantar.

(Ah que beleza é viver
Esperando o dia ideal.
São os ossos do ofício,
São os ócios do ofício,
Esperar, esperar)

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