Novidade

Novidade:

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Ali tem ação (perdida)

Sempre só, superando sustos sóbrios,
Sabres sagazes, sustenidos e solilóquios.
Desafio aceito, enfrenta tantos tanques tortos,
Pobre pobre que pleita ideais próprios.

Ataques, traques, de todo tolo tentando vencer,
Toda a ação, sabia ele, o faria padecer,
Sofrer, subir, descer, como deveria acontecer.
(ele não é capaz de fazer tudo renascer)

Já jogava o jogo julgado pela sorte,
Seu nome e face juravam perdão da morte.
Grandes tempos em que os ventos do norte
Sopravam velozes, varrendo tudo e deixando-o forte.

Agora goza o só da felicidade,
Vendo a tristeza real do povo da cidade.
Caubói do espaço, morto vagando na eternidade,
Ainda há em sua alma uma necessidade.

Em sua mente, antes, a poesia era crescida,
Rimava bem até com a lua sumida.
Era bom de batalha, ninguém duvida,
Até que a poesia saiu de sua vida.

A Morte, até ela, tinha que concordar
Que ele era bom pra improvisar, lutar, rimar,
Mas tirar o dom de repetir sem parar,
Até eu em sua morte de luto me pus a ficar...

(Aí é que há...)

Nenhum comentário:

Postar um comentário