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sexta-feira, 23 de março de 2012

Reflexões da tristeza do eu-lírico

Talvez a minha vida
Mereça uma nova crítica.
e com que grande prazer me engasgo,
Diminuindo o possível gasto,
Na real farta tristeza fictícia.

Talvez seja um complexo de mediocridade
Ou um excesso de duvidoso aprendizado,
No escuro e no claro, não importa,
Quando o cansaço bate à porta,
A depressão torna-se um fardo.

Talvez esse excesso de fados,
Herança dos "herois" coloniais
Me inspirem a uma tristeza bela (Arrebita!).
Mas não me adianta continuar na cidade,
Nem me exilas nas serras, celas.

Talvez uma escassez ideológica,
Ora niilismo ou egoísmo,
Ora o meu puro anarquismo,
Altruísmo, suicídio.É,
Schopenhauer é absolutismo.

Talvez a minha tristeza
Seja a falta de emoção,
De amor, de um paradoxo.
Mas nada muda, nem processo biológico,
A minha ironia, até na depressão...

...Talvez seja a hora de eu parar de escutar meu eu-liríco

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