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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Não há vagas

Um dia criança,um dia ladrão
Um dia bebida,outro bom cidadão
Um dia ferido,uma noite de cão
A hipocrisia desola a população
O regresso é a nova revolução
Fomos todos criar uma nação
Para sermos porcos em busca de pão?

De dia cobrada,de noite bem paga
Uma luz se acende e outra se apaga
Em mentes aflitas e vagas
Não há vagas
Todas estão ocupadas
Criando novos contos de fadas

As ruas belas ficaram sem cor
Um dia claras,no fim sem amor
Sem dor sem bom odor,sem calor
Só com o fedor
De que tudo no fim acabou a se pôr
E que tirou a energia para nos recompor
Desse maldito terror

Mas ainda bem que tudo está no fim
Tem até flores no meu jardim
E as mágoas passadas
As pessoas que tudo destruíram,enfim
Terão o nosso antigo fim:
Não terão vagas
Só aceitam mentes bem ocupadas

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